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Mostrando postagens de março, 2011

De repente

“De repente” Estava sempre ali E não a via. Não era a hora Nem o lugar Mas ao te encarar Senti a força Do palpitar. Quis falar Não consegui Você sorriu pra mim. Não sei explicar. A velocidade foi tremenda, Mas, meu amor, entenda... Não existem regras Pro amar. E de uma maneira tão pura, À adolescência voltamos E naturalmente ficamos... Sem o outro imaginar. Não existiu conquista Nem planejadas conversas. As coisas aconteceram. E na hora certa, Deus soube abençoar. Paulinho Meireles

Promessa

“Promessa” Prometo não pensar mais em ti E não mais sorrir Quando te ver passar. Não olhar em teus olhos Nem deixar o coração palpitar E sacudir de emoção Nem gaguejar ao falar. Mais que isso! Também prometo Dos meus sonhos E pensamentos teimosos te tirar Além de não mais desejar Teu corpo a me esquentar. Só não prometo, Jamais prometo... Não mentir Nem me enganar. Paulinho Meireles

Platônico

“Platônico” Tens a mais doce e delicada Expressão feminina, Um sorriso dengoso E um jeito de falar Que me embriaga todo. Sabes o caminho Do meu coração, Mas um pouco de tua atenção Não consigo chamar. Não sei agir contigo Ensaio coisas, Mas   digo... O que não queria falar. Ah... se eu soubesse o segredo Que envolve o teu coração. Dar-te-ia tudo E pouco mais que amar. Paulinho Meireles

Aos quinze

“Aos quinze” Conhecia as regras do falar, Mas não sabia dizer, Por ser indizível, O que sentira. A sensação de um gozo novo Explodia-me   por dentro. Não sabia quem era eu E quem era ela, Éramos um só Em dois corpos separados. Era virgem de sentimentos E de mulheres. Contudo, da razão... Eu esqueci. E   ao   desejo... Me entreguei. Paulinho Meireles

Sozinho

“Sozinho” Nem todos nascem Para ser de alguém. Que problema se tem Em ser sozinho? Vivo só E não ligo. Sou muito complicado E cheio de vícios. Os amores que tive Foram de verão. Não me apego Nem nego Segundos de atenção. Contudo, não minto E me dou como abrigo Só não prometo, senhorita, Algum compromisso. Paulinho Meireles

Disfarce

“Disfarce” Minha alegre tristeza É disfarce   Da prisão domesticada De quem sou. Não há transparência, Nem quero. Sorrir... faz-me bem E aos outros também. Difícil acreditar Que o cômico Que a muitos anima... Também lacrima. Paulinho Meireles