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Mostrando postagens de abril, 2011

Espera

“Espera" Ao pé da porta, Deito e descanso. Lá dentro, Não sinto vida Nem movimento. Nem o vento Parece viver Nesse infinito Espaço pequeno. A espera me cansa, Desanimo e padeço. Solidão é o preço Pago pela ansiedade Que me acompanha. Paulinho Meireles

Encontro

“Encontro” Lindo, Sincero, Verdadeiro, Intenso, Abençoado... Assim, É o nosso amor... E só a gente sabe, Só a gente sente. Paulinho Meireles.

Repaginar

“Repaginar” Em folhas consideradas brancas, Apago reminiscências inexistentes – aparentemente – Guardadas no inconsciente. Sombras que se exprimem – implicitamente – Em momentos inoportunos De idos antiquíssimos. Já não existem sonhos coloridos Nem melodias tão melosas. Fogem-me as doçuras. Desprendo-me das fórmulas. Paulinho Meireles

Apatia

“Apatia” Triste jardim sem água, Seco e sem cor. Lírios e  violetas murcham. Não é tão vivo O amarelo dos girassóis Nem o verde das folhas. Padece do esquecimento. Mal  só percebido Quando os falecidos Galhos lívidos Não respondem A um aguar derradeiro. Paulinho Meireles