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Mostrando postagens de setembro, 2013

Luto

“Luto” Que tristes as tardes sem ti, Maçantes, Sem fim. Desatentos olhos Caminham sem direção, Nada os chama, Nada os atrai. Arrisco uns passos, Deito-me de novo Sem força, sem fôlego... Sem gosto. Um aperto estranho, Uma vontade de gritar, De chorar... De estar morto. Há vida sem ti? Será que morri? Decerto, Um pedaço de mim. A janela entreaberta, Um vento cortante, Teimoso, Sem a frescura de antes. O ar que respiro Não preenche o vazio Que sinto no peito. Aqui dentro Ecoa saudade, Vontade, De você. Convencer-me, Não consigo, Então, finjo que vivo. Até a morte, Até lá. Paulinho Meireles

Au-au

"Au-au" Saltitante, recebe-me E sem cerimônias. De um lado ao outro Não vai mais parar. As patas pro alto, Me pede carinho E só um pouquinho Não posso negar! É o cachorrinho, Que por mim, sempre espera. E por nada me nega Amostras de amar. Paulinho Meireles