Balzaquiano
“Balzaquiano”
Olho-me no espelho,
Não vejo a alegria de antes.
Pareço outra pessoa.
O rosto é o mesmo,
A fisionomia é diferente
E os sonhos de outrora?
Via-me casado,
Uma rede na varanda
E os filhos a correr pelo terraço.
Porém, escuto o silêncio em casa.
Já não insisto em sonhar,
Em me apaixonar,
Em ter alguém do lado.
O tempo passou.
Não o vi passar,
Mas suas marcas
Fazem-se presente
Em meu cabelo grisalho
E no meu rosto cansado.
Paulinho Meireles
Bruna:
ResponderExcluirQue coisa linda e triste!
Coitado do Bixinho ... Incrível como os Poemas mexem com Meus sentimentos... Chega fiquei triste aqui, imaginando como é a pessoa chegar em uma determinada fase da Vida Dominado pela tristeza...
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