Calçada



“Calçada”

Olhar perdido,
Há de ficar,
Quem te olhar.

Cenas que cá dentro
Eu posso falar
Outras...
Apenas imaginar.

Um vento no rosto
Faz os olhos deitarem-se
E lágrimas ali,
Muitas vezes,
Vi ou senti.

Amizades fizeram-se  lá,
Desavenças, também,
Momentâneas e constantes.

Encontros eternos
-por instantes.
Despedidas
-cheias de saudades.

E a simplicidade
É o tempero
Que tornam vivas
Reminiscências tão antigas,
Mas tão presentes.

Enchem os olhos dos mais insensíveis
Que a ti já confidenciou,
Mesmo que só no olhar,
Os mais puros pensamentos.

Contudo,
Se o lugar é o mesmo,
O cenário é diferente
E as histórias também.
Paulinho Meireles

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